Preocupado com a segurança dos funcionários e
da população que procura atendimento no pronto socorro de Matão, o vereador Dr.
Luiz Cerqueira solicitou ao Executivo Municipal que estude a possiblidade de
manter um guarda municipal 24 horas no local, como acontecia em anos
anteriores. “É importante a permanência de um guarda municipal no pronto
socorro para que a ordem prevaleça e que tanto os funcionários quanto as
pessoas que estão aguardando atendimento possam sentir-se seguras”, disse Dr.
Luiz.
O vereador também resaltou que nos últimos
meses tem aumentado a procura da população por atendimento no pronto socorro,
entre vários motivos, a deficiência no atendimento na rede básica de saúde e a
suspeita de dengue. Com a superlotação tem acontecido uma demora no atendimento,
mesmo porque existem normas que atendem os padrões internacionais, o
atendimento prioritário por classificação de risco, sendo necessária a
realização de triagem para atendimento médico, o que causa algumas vezes a
irritação de pessoas que aguardam o atendimento. “É compreensivo, algumas vezes,
a irritação de pessoas que aguardam para serem atendidas, mas existe emergência,
atendimento muito urgente, urgente, pouco urgente e não urgente, e mais ou
menos 75% das pessoas que procuram o pronto-socorro não necessitam de
atendimento imediato ou não estão gravemente enfermas, poderiam ser atendidos
na rede básica de saúde. Assim, os protocolos existentes têm como objetivo
identificar as pessoas que necessitam de atendimento imediato ou que podem
apresentar complicações sérias relacionadas ao seu estado de saúde durante a
espera para o atendimento médico”, explica Dr. Luiz.
Portanto, com a classificação do risco feita
por um enfermeiro capacitado, os doentes em situação de emergência têm o
atendimento priorizado, enquanto os demais terão que aguardar. Esta triagem é
representada por cores, cada nível estabelece o tempo de espera seguro para que
cada paciente aguarde pelo atendimento médico. O protocolo mais utilizado no
Brasil é o MTS (Protocolo de Manchester), que traz os seguintes níveis de
prioridade: Vermelho (emergência); Laranja (muito urgente); Amarelo (urgente);
Verde (pouco urgente) e Azul (não urgente).
A classificação de risco é uma metodologia
sistematizada para avaliar a necessidade de priorização para o atendimento
médico. Os protocolos atualmente utilizados foram construídos por meio de
metodologia sólida para proporcionarem assertividade ao profissional que
realiza tal avaliação. O uso desses protocolos traz segurança ao paciente, que
passa a ter o atendimento organizado pela gravidade e não mais pela ordem de
chegada ao serviço de saúde.
