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22 NOV 2019
Sônia Moura homenageia o saudoso Laerte Mancini (China)
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Na sessão ordinária de segunda-feira, dia 18, foi aprovado o projeto de Lei nº 0129/2019, de autoria da vereadora Sônia Moura, que denomina a Avenida 02 (dois) do loteamento Jardim Eugênia em Matão como Avenida Laerte Mancini (China). O projeto de lei foi aprovado por unanimidade pelos vereadores, na presença da esposa, senhora Maria Assumpta Manzi Mancini, da filha Tânia Mara Mancini Bambozzi e, do genro José Fernando Bambozzi.

 

Sônia Moura ressaltou a importância de presentear a família com esta homenagem. "China deixou saudades aos seus familiares e amigos, uma pessoa honesta e dono de uma alegria contagiante, foi um homem trabalhador, um excelente profissional nas funções que exerceu em nossa cidade, ficando na memória de muitos matonenses, sendo digno de ser lembrado e homenageado”, disse Sônia.

 

Laerte Mancini nasceu em Matão-SP no dia 14 de março de 1934. Fez seus estudos no ensino fundamental na escola José Inocêncio da Costa, vulgo Grupão, e logo que se tornou adolescente, iniciou nas artes da sapataria com o Sr. Adelar Machado. Era conhecido por todos os matonenses como “China”, apelido que recebeu ainda jovem em virtude de sua descendência, pois sua mãe era filha de uma portuguesa e um chinês, já seu pai tinha descendência italiana.

 

Serviu ao exército na Divisão da Cavalaria, na cidade de Pirassununga, e depois trabalhou até se aposentar na Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Casou-se com Maria Assumpta Manzi Mancini e com ela teve dois filhos: Tânia e Adauto. Devido ao seu trabalho, onde visitava as casas dos cidadãos matonenses, ficou muito conhecido, era extrovertido e simpático, brincava com as pessoas chamava a todos de “negrinho”, absolutamente sem nenhum cunho racista, mas sim com carinho, pois as pessoas também assim o chamavam. Tão carismático que foi convidado a concorrer até como vereador, sendo eleito por duas vezes, participando da história do legislativo desta cidade de Matão. Onde estava, sempre tinha algo a contar; utilizando uma bicicleta, fazia trejeitos com os pés, deixando as pessoas muito curiosas e por muitas vezes subiu em postes de madeira utilizando, em vez de escadas, as famosas esporas que fincavam na madeira.

 

Aposentou-se como funcionário da CPFL e pode usufruir do merecido descanso até que, infelizmente, devido a uma leucemia foi levado do convívio deste mundo, mas deixou um legado de amor, pois até hoje as pessoas falam do “China/ Negrinho” com carinho e lembram de suas histórias engraçadas e de sua simpatia.

 

Foto: José Bambozzi, Tânia, Maria Assumpta e Sônia Moura