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27 NOV 2012
CÂMARA MARCA SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
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Homenagem é realizada desde o ano de 1999

A Câmara Municipal de Matão promoveu a sessão solene de homenagem e reflexão da Semana da Consciência Negra com a outorga do troféu ‘Padre Batista’ aos senhores: Dorival Cotrim, Flávio Fernando Pires, Padre João Batista dos Santos, José Tadeu da Silva e Roberto Neves Teixeira, representantes afro-descendentes que contribuem na luta pela igualdade racial por meio de suas atividades profissionais e envolvimento comunitário.

Presidida pelo vereador Agnaldo Navarro, a mesa diretora contou com as presenças do Senhor Francisco Dumont, prefeito eleito que neste ato representou o Prefeito atual Dr. Adauto Scardoelli, João Bento (Cucão), membro do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, além dos vereadores Ademir de Souza, Cidinho, Cido Motos, Edinaldo Leão da Rocha (Nau), Márcio Valverde e Tadeu Trench.

Membro do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, órgão criado para postular os direitos dos negros e defender a integração social, o Senhor João Bento (Cucão) ocupou a tribuna lembrando-se da luta contra o preconceito que ainda existe em nosso País, e da importância de Paula Baiana (Negra) que foi a primeira mulher a ser reconhecida pelo presidente da República Epitácio Pessoa em 1921, como fuzileiro naval.

O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral. A data é celebrada em 20 de novembro por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.

A solenidade atende a Lei 2802/1999, de autoria da vereadora Maria José Granata Mancini (Legislatura 1997-2000), alterada pela Lei 3805/2006, de autoria do vereador Aparecido do Carmo de Souza (Cidinho). A Câmara realiza esta homenagem desde o ano de 1999 e em 2006, Cidinho instituiu o ‘Troféu Padre Batista’, um matonense que se destacou na luta contra a discriminação ao afro-descendente.

Padre Batista nasceu na fazenda Matãozinho próximo ao Bairro de Silvânia e seguiu sua vocação religiosa até sua morte aos 39 anos de idade. Já na Catedral da Sé em São Paulo tornou-se um dos principais ativistas no trabalho com crianças de rua e fundador do Instituto do Negro. Atualmente, o Instituto dedica-se à educação do afro brasileiro, à luta contra a discriminação e a exclusão com o trabalho de voluntários e profissionais de diversas áreas em projetos de caráter sócio-econômico, realizando eventos, cursos e palestras, presta assessoria psicológica e jurídica à população mais carente e às vitimas da discriminação racial.