O presidente da Câmara Federal, deputado Arlindo Chinaglia, foi recebido por autoridades locais na Prefeitura e em seguida pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo(CIESP) no Sesi ‘Prof. Azor Silveira Leite’, na sexta-feira(16). Reivindicações do município e dos empresários foram apresentadas ao parlamentar que expôs as ações defendidas no governo Lula e ouviu as dificuldades enfrentadas por indústria e comércio, não apenas pelos reflexos da crise econômica globalizada, mas sob os efeitos da forte incidência de tributação fiscal.
Ocupante do terceiro principal cargo do país, Chinaglia demonstrou-se solicito aos apelos dos empresários que, por sua vez, também receberam apoio da Câmara Municipal na defesa de melhorias para a manutenção do emprego e crescimento econômico. O presidente do legislativo municipal, Edinardo Esquetini, questionou a alta taxa de juros mantida pelo governo o que, em tese, engessa muito da capacidade de desenvolvimento. O empresário Nelson Francischini(Confecções Elite) posicionou a preocupação com o livre comércio no setor de vestuário por conta da concorrência de produtos importados que chegam ao Brasil sem restrições de forma a ameaçar a indústria nacional. Já, Milton Zitelli(Matão Equipamentos) apontou o descontentamento do setor diante da elevada carga tributária, o mesmo problema é sinalizado por representantes do comércio que passaram a pagar mais com a aprovação do Super Simples. Dirigentes das empresas de máquinas e implementos agrícolas foram pontuais ao cobrarem incentivos devido a retração do crédito.
Os empresários e diretores do CIESP-Matão, Roberto Cadioli, José Carlos Chiozzini e João Carlos Marchesan acrescentaram a importância do inédito encontro que serviu para a abertura de diálogo com as frentes parlamentares setoriais disponibilizadas por Chinaglia no Congresso Nacional. “Levarei as reivindicações e me coloco a disposição dos setores para fortalecer as demandas. A dedicação à presidência da Câmara deixará de existir em breve e terei mais tempo para estudar as iniciativas com o envolvimento dos setores. Os efeitos da crise no Brasil foram minimizados pelo governo que tomou medidas importantes de sustentação da economia. Hoje, há reserva cambial e avanço. Foram editadas muitas Medidas Provisórias no ano passado que trancaram a pauta no Congresso que não votou a reforma tributária. Com esta reforma teremos ajustes fiscais que possivelmente diminuam a carga tributária promovendo o crescimento do mercado formal. Também, acho que os juros podem ser mais baixos”, disse o líder da Câmara Federal.
O vereador Aparecido do Carmo de Souza(Cidinho), vice-presidente da Câmara, foi o intermediador da agenda de Chinaglia no Ciesp. “Sabemos da importância destes encontros e procuramos dar a nossa contribuição pela ligação que temos junto as lideranças de nosso partido”, disse.
