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Notícias
JUN
19
19 JUN 2008
Comunidade Japonesa é homenageada
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O centenário da imigração japonesa no Brasil foi comemorado em Matão com a sessão solene de homenagem promovida na Câmara Municipal. Ao todo, 14 famílias residentes no município com fortes raízes no Japão receberam o certificado ‘Zino Miyasaki’. O mesmo reconhecimento teve o advogado Adail Pedro (Sabiá) que de forma voluntária resgatou a identidade da história da chegada dos imigrantes a partir de 1913 à região com a instalação do Memorial no Cemitério e autoria do livro “A saga da  Imigração Japonesa’.
Receberam o certificado de reconhecimento do Legislativo proposto pelo vereador Aparecido do Carmo de Souza (Cidinho) com incentivo dos demais vereadores Akira Shirae, Ichizo Watanabe, Mukai Ioshimi, Minoru Okada, Machiko Maruyama, Sashiko Mori Okada, Chitochi Yamamoto, Sachiyo Sato Hayashi, Hisayoshi Kanizawa,   Mariko sassaki mukai, Inoni Mitugo, Shizuko Shimada Kawahara, Rei Kanizawa e Tadao Yamashiro. “Aqui chegaram cheios de esperança, sonhos de prosperidade e em busca de melhores dias, efetuamos levantamento em nossos registros no período de 1911 a 1960. São felizes as nações que cultuam seus antepassados e os japoneses são assim. Zino Miyasaki teve enterro apoteótico aos 25 anos de idade acometido de doença. Ele foi um líder entre os imigrantes que chegaram em Matão para trabalhar na Fazenda Cambuhy (vendida a investidores ingleses) que era enorme. Essa descoberta aconteceu por um contato de uma médica da famílai Akaki que veio buscar informações de uma ente e quando retornou levou café, água e terra daqui para contentar ao pai, que se inclui entre os poucos japoneses que conseguiram regressar ao Japão em boas condições financeiras”, disse Adail Pedro ao fazer um pedido para que a comunidade japonesa em Matão cuide do Memorial e conserve a sepultura de Miyasaki.
A contribuição dos japoneses na agricultura, especialmente no café, com técnicas próprias, é das mais importantes na história da imigração. Hoje, há um processo inverso de imigração já que são mais de 300 mil brasileiros vivendo em terras japonesas e trabalhando em fábricas. Em algumas cidades não parece que você está do outro lado do mundo: tem padaria, restaurante, lojas, escolas e bancos brasileiros.