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O centenário da imigração
japonesa no Brasil foi comemorado em Matão com a sessão solene de homenagem
promovida na Câmara Municipal. Ao todo, 14 famílias residentes no município com
fortes raízes no Japão receberam o certificado ‘Zino Miyasaki’. O mesmo
reconhecimento teve o advogado Adail Pedro (Sabiá) que de forma voluntária
resgatou a identidade da história da chegada dos imigrantes a partir de 1913 à
região com a instalação do Memorial no Cemitério e autoria do livro “A saga
daImigração Japonesa’. Receberam o
certificado de reconhecimento do Legislativo proposto pelo vereador Aparecido
do Carmo de Souza (Cidinho) com incentivo dos demais vereadores Akira Shirae,
Ichizo Watanabe, Mukai Ioshimi, Minoru Okada, Machiko Maruyama, Sashiko Mori
Okada, Chitochi Yamamoto, Sachiyo Sato Hayashi, Hisayoshi Kanizawa,Mariko sassaki mukai, Inoni Mitugo, Shizuko
Shimada Kawahara, Rei Kanizawa e Tadao Yamashiro. “Aqui chegaram cheios de
esperança, sonhos de prosperidade e em busca de melhores dias, efetuamos
levantamento em nossos registros no período de 1911 a 1960. São felizes as
nações que cultuam seus antepassados e os japoneses são assim. Zino Miyasaki
teve enterro apoteótico aos 25 anos de idade acometido de doença. Ele foi um
líder entre os imigrantes que chegaram em Matão para trabalhar na Fazenda
Cambuhy (vendida a investidores ingleses) que era enorme. Essa descoberta
aconteceu por um contato de uma médica da famílai Akaki que veio buscar
informações de uma ente e quando retornou levou café, água e terra daqui para
contentar ao pai, que se inclui entre os poucos japoneses que conseguiram
regressar ao Japão em boas condições financeiras”, disse Adail Pedro ao fazer
um pedido para que a comunidade japonesa em Matão cuide do Memorial e conserve
a sepultura de Miyasaki. A
contribuição dos japoneses na agricultura, especialmente no café, com técnicas
próprias, é das mais importantes na história da imigração. Hoje, há um processo
inverso de imigração já que são mais de 300 mil brasileiros vivendo em terras
japonesas e trabalhando em fábricas. Em algumas cidades não parece que você
está do outro lado do mundo: tem padaria, restaurante, lojas, escolas e bancos
brasileiros.