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ABR
01
01 ABR 2005
O tombamento é da SEDE da Fazenda Pau d'Alho
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O tombamento é da SEDE da Fazenda Pau d'Alho.

De valor histórico, construção fica na antiga Fazenda dos Corrêa.

Um Projeto de Lei sobre o tombamento como patrimônio histórico e cultural da ‘Casa Grande' da Fazenda Pau d'Alho - antiga Fazenda dos Corrêa (Ottoni Corrêa) - deverá ser aprovado pela Câmara Municipal de Matão brevemente. A autoria é do vereador Alcides Mendes (2º secretário), subscrito pelo presidente Aparecido do Carmo de Souza (Cidinho).

Caso aprovado, o tombamento deverá constar no ‘Livro do Tombo Histórico e Cultural', pertinente ao Arquivo Histórico do Município de Matão, destinado a registrar os tombamentos históricos e culturais no município. Assim, o bem tombado não poderá ser destruído, demolido ou mutilado, sendo o responsável pela infração incurso ao pagamento de multa, fixada pelo Poder Executivo, sendo-lhe ainda imposta a reconstrução ou recuperação da parte danificada.

O prédio ficará sujeito à vigilância permanente do Departamento de Cultura, com o auxílio do Conselho do Arquivo Histórico de Matão, que zelará pela sua preservação e pela formalização dos possíveis danos a ele causados, tomando as providências de praxe para perfeita execução desta Lei, junto ao Executivo Municipal.

HISTÓRIA

Um dos maiores produtores de café da região, Ottoni Corrêa foi o quarto prefeito intendente de Matão. Era o proprietário da Fazenda Pau d'Alho, mais conhecida como Fazenda dos Corrêa, localizada às margens da Estrada de Ferro, próxima da antiga Estação Ferroviária ‘Pimenta Bueno', onde José Tortorello foi chefe por anos. Na época, escravos trabalharam, deixando parte de suas vidas pela construção.

Na Fazenda Pau d'Alho, por volta do século XIX, foram construídos a ‘Casa Grande' - onde moravam seus senhores -, a senzala, o sino em que chamavam os escravos, etc. Hoje, essas construções se encontram deterioradas pelo tempo; recuperá-las é manter vivo na memória de um povo que se preocupa com a história e a cultura da cidade.

"Queremos resgatar esse importante valor histórico. Como na restauração da Casa da Cultura ‘Armando Bambozzi', a Prefeitura buscará parcerias", diz o assessor Técnico Jurídico, Luiz Francisco Fernandes (Pelanca). "Hoje, o senhor João Cruz toma conta das ruínas daquela casa, conservando-a da melhor maneira possível", completa Luiz.

A intenção tem força junto ao senhor Odúlio Ortega, filho adotivo de Heloisa (pronuncia-se como sílaba tônica o lo), quando esta filha de Ottoni Corrêa conheceu em Santos o pai de Odúlio, um paraguaio integrante do PC, foragido de sua terra natal. A sede da fazenda se encontra em cinco alqueires que tem herdeiros, entre eles as senhoras Maria de Lourdes Cintra Silva Marcondes Ciarlo e Nilce Corrêa Sevilhano