Câmara
Municipal de Matão
Estado de São Paulo
Neusa Coronel
se preocupa com um mundo insubstituível
Brincadeira
dos golfinhos na água limpa: transparência e movimento.
O despertar
para uma consciência coletiva quanto a preservação
de um mundo ainda insubstituível é a provocação
da renomada artista plástica Neusa Coronel na exposição
‘SOS Terra’, que fica na Câmara Municipal até
o próximo dia 4 de julho. Alunos da EM ‘Adelino Bordignon’
lotaram o Plenário, que viu a performance de Susi, reforçar
o propósito da armazenagem e separação do lixo
reciclável.
No encerramento,
mudas de árvores foram distribuídas a alunos, a alguns
presentes e a Rivail Cunha, funcionário da Câmara. O
horário para visitação é das 8 às
17 horas, de segunda a sexta-feira. A mostra inaugurada na segunda-feira
(6) é a de número cinco deste ano, na proposta da parceria
entre a Casa da Cultura e o Legislativo. Praticamente 85% dos trabalhos
expostos na Casa de Leis têm premiações.
NEUSA
CORONEL
Em Matão
desde 1986, a artista é casada com Jorge Coronel. Adriano e
Rita Carolina são os filhos do casal. O ateliê de Neusa
fica na Avenida Francisco Mastropietro, nº 2.063, onde ela ministra
aulas para alunos de todas as idades. Seus conhecimentos vieram com
cursos de desenho, óleo sobre tela, pastel seco, serigrafia,
textura e pintura em madeira, cerâmica, gesso, vidro, zinco,
patinas e policromia.
Participou
de várias exposições coletivas, individuais e
oficiais em Franca, Ribeirão Preto, Jaboticabal, Catanduva,
Fernando Prestes, Matão, Araraquara, Jaú, Rio Claro,
etc. Vários dos seus trabalhos foram premiados: são
17 medalhas de ouro; 8 prêmios aquisição; 3 medalhas
de bronze e 6 menções honrosas. Obras já foram
vendidas para o Japão, Canadá, Estados Unidos, Argentina,
Espanha, Itália, Alemanha, Bélgica e outros países.
Neusa Coronel participa do Programa ‘Escola da Família’
e do Projeto ‘Pequeno Cidadão’.
PROPOSTA
Neusa
deflagra seu desejo pela mudança de atitude em relação
ao meio ambiente, no reconhecimento de que agredi-lo põe em
perigo a sobrevivência da própria espécie. A artista
questiona o que a humanidade tem feito ao planeta. Num contraponto
está resumida a intenção de Neusa Coronel: uma
pintura onde golfinhos brincam em água transparente, onde a
nitidez e o movimento da água são identificáveis
e marcantes.
Por
obras contemporâneas - dispostas em assemblage, instalação
e pintura - trabalhadas com materiais recicláveis como baterias,
jornais, lâmpadas fluorescentes, latas de alumínio, papel,
papelão, plásticos, pilhas, vidros, etc, Neusa enseja
pela mudança de atitude em relação ao meio ambiente,
no reconhecimento de que agredi-lo põe em perigo a sobrevivência
da própria espécie.
"Deveríamos
ter a consciência de que não somos a única espécie
a habitar a Terra e que corremos um perigo real e maior a cada dia.
Este é o primeiro momento em que os seres vivos do nosso planeta
passaram a sofrer os males causados por agentes químicos contaminantes,
que criados pelo homem, espalham maldade a todos os habitantes naturais,
inclusive a ele próprio", cita Neusa Coronel.
A artista
lamenta que o homem suja, não cuida e altera o equilíbrio
natural. "Ele caça para se divertir, trafica as espécies
e tira espaços da vida. Não mata apenas para se alimentar.
Aliás, mata a própria espécie por motivos incompreensíveis
e insensíveis. Destrói a camada de ozônio que
protege todas as espécies das radiações ultravioletas.
Para o homem, destruir o mundo não tem importância; até
parece que temos outro mundo para substituir este que habitamos",
lamenta Neusa.
Instalação:
contato com agentes químicos contaminantes é recente.
Exportação:
árvore viva dentro da caixa, representa ânsia capitalista.
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